sexta-feira, 4 de outubro de 2013

CARTA PROGRAMÁTICA
CHAPA AMATRA PRA FRENTE 

O biênio 2012/2013 foi marcado pela consolidação da AMATRA3 como espaço assemblear, fórum aberto e permanente de debate, consolidação e execução de projetos. Todos os assuntos tormentosos foram submetidos a assembleias e acompanhados por comissões. Assim se verificou em relação ao projeto de remoção global, à paralisação de advertência dos dias 8 e 9 de novembro de 2012, à reforma estatutária e, mais recentemente, para tratar de assuntos diversos de interesse dos juízes substitutos, como regionalização e renúncia de diárias. A opção pela democracia participativa é a que melhor se alinha ao perfil da associação e dos seus associados, mantendo a consciência de que a consolidação da entidade como instrumento de força e transformação nunca decorrerá da mera agremiação quantitativa, mas da condição distintiva de agente político nato, que marca cada um dos magistrados associados.  
Fica evidente, assim, que em um ambiente tão rico e diferenciado, a melhor habilidade daquele que se propõe à gestão da vida associativa não deve estar nas mãos, mas sim nos ouvidos. Na medida do possível, as decisões estratégicas devem ser sempre construídas em rede, e para ampliar os canais de interlocução, a AMATRA 3 passará a contar com representações regionais, além de mecanismos de participação em assembleias descentralizadas e virtuais.
A experiência demonstra a eficácia deste modelo de gestão, tornando inquestionáveis a legitimidade e a densidade das decisões, levadas a efeito com maior eficácia. Ou seja, o perfil assemblear não resvala para o assembleísmo, mas ao contrário, aumenta o poder executivo, a reafirmar uma atuação forte e independente. Não por outro motivo, a defesa de prerrogativas de magistrados passou a ser mais enfática, com diversos Pedidos de Providência em âmbito regional, perante o CNJ ou a Justiça Federal.
Aliás, a radicalização democrática começa a transpor as fronteiras associativas para influenciar uma reestruturação institucional do Judiciário. A eleição direta para os cargos administrativos dos Tribunais passa a se transformar em realidade, pelo que urge uma maior mobilização associativa em torno desta bandeira. Os Tribunais e os Conselhos passam a perceber a ineficácia de uma atuação administrativa impositiva, com a fixação de metas sem a participação da base, o que se mostrou notório com a adoção da pauta humanizada e com o baixo nível de adesão a campanhas de interesse midiático desvinculado da valorização da magistratura.

É neste propósito que a Chapa AMATRA PRA FRENTE se apresenta no processo sucessório da Amatra 3 para pedir a participação dos associados no debate, na construção e na consolidação desta Carta Programática. As propostas poderão ser enviadas através do site www.amatraprafrente.blogspot.com.br

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