CARTA PROGRAMÁTICA
CHAPA AMATRA PRA FRENTE
O biênio 2012/2013 foi marcado
pela consolidação da AMATRA3 como espaço assemblear, fórum aberto e permanente
de debate, consolidação e execução de projetos. Todos os assuntos tormentosos
foram submetidos a assembleias e acompanhados por comissões. Assim se verificou
em relação ao projeto de remoção global, à paralisação de advertência dos dias
8 e 9 de novembro de 2012, à reforma estatutária e, mais recentemente, para
tratar de assuntos diversos de interesse dos juízes substitutos, como
regionalização e renúncia de diárias. A opção pela democracia participativa é a
que melhor se alinha ao perfil da associação e dos seus associados, mantendo a
consciência de que a consolidação da entidade como instrumento de força e
transformação nunca decorrerá da mera agremiação quantitativa, mas da condição
distintiva de agente político nato, que marca cada um dos magistrados associados.
Fica evidente, assim, que em um
ambiente tão rico e diferenciado, a melhor habilidade daquele que se propõe à
gestão da vida associativa não deve estar nas mãos, mas sim nos ouvidos. Na
medida do possível, as decisões estratégicas devem ser sempre construídas em
rede, e para ampliar os canais de interlocução, a AMATRA 3 passará a contar com
representações regionais, além de mecanismos de participação em assembleias
descentralizadas e virtuais.
A experiência demonstra a
eficácia deste modelo de gestão, tornando inquestionáveis a legitimidade e a
densidade das decisões, levadas a efeito com maior eficácia. Ou seja, o perfil
assemblear não resvala para o assembleísmo, mas ao contrário, aumenta o poder
executivo, a reafirmar uma atuação forte e independente. Não por outro motivo,
a defesa de prerrogativas de magistrados passou a ser mais enfática, com
diversos Pedidos de Providência em âmbito regional, perante o CNJ ou a Justiça
Federal.
Aliás, a radicalização
democrática começa a transpor as fronteiras associativas para influenciar uma
reestruturação institucional do Judiciário. A eleição direta para os cargos
administrativos dos Tribunais passa a se transformar em realidade, pelo que
urge uma maior mobilização associativa em torno desta bandeira. Os Tribunais e
os Conselhos passam a perceber a ineficácia de uma atuação administrativa
impositiva, com a fixação de metas sem a participação da base, o que se mostrou
notório com a adoção da pauta humanizada e com o baixo nível de adesão a
campanhas de interesse midiático desvinculado da valorização da magistratura.
É neste propósito que a Chapa
AMATRA PRA FRENTE se apresenta no processo sucessório da Amatra 3 para pedir a
participação dos associados no debate, na construção e na consolidação desta
Carta Programática. As propostas poderão ser enviadas através do site www.amatraprafrente.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário